CENA BUCÓLICA
O gado pastava indiferente ao que o cercava no campo.
A estrada, de terra batida, as vezes ficava coberta de pó vermelho, por causa de algum carro que passava.
Aves em revoada cruzavam o céu azul e a relva do caminho era fresca e cheirosa.
Morros além. Árvores aqui e ali. No ar uma nostalgia indefinida...
Talvez porque era uma cena que só se via ali, distante do borburinho da cidade.
A harmonia do ambiente imitava um belo jardim.
Olhei para o céu e agradeci a Deus poder estar admirando o que via ali, escrevendo o que sentia naquele momento tão sublime da natureza.
É nesta tão grande paz que se pode ouvir a voz do coração!
Nota:
Muitas vezes quando lemos algum livro, suas páginas podem trazer em nós a vontade de reproduzir o que sentimos lendo. Foi isso que aconteceu comigo. Estava lendo um texto do escritor amigo meu, Marcílio Persici e deu-me vontade de, usando palavras minhas, descrever a cena visualizada...