Através do tempo
Tu nem sabia que eu existia quando eu já queria ser tua.
Eu quis estar nos teus primeiros versos
Mesmo naqueles amarrotados, jogados
Rabiscados pelo chão...
Esquecidos...
Com o cheiro tão desejado, das tuas mãos.
Eu quis ser a sua indecisão naquele baile...
Quis ser os teus mais loucos anseios de um futuro...
Eu quis estar em tua visão nas primeiras cenas coloridas
da imagem naquela esperada televisão...
Quis sempre estar em teus abraços e com calma...
Ser a tua preferida.
Quis colocar inocentemente, as cadeiras à moda antiga
Sentados na calçada à esperarmos a lua...
Quis ser aquela foto à tua cabeceira em preto e branco...
Quis ficar na praça...
Esperando os teus beijos, sentada naquele banco...
Quis ser o teu anseio em busca da palavra certa
Na tua intenção de sempre acertar...
Quis os teus erros. Sei, nasci para te amar
Quis ser a poesia que estava na ponta dos teus dedos...
Te quis... Te quero...
Quieta... Absorvendo-te em segredo.
Quis... Quero... Amar-te tanto até ficar tonta!
Quis que o meu nome fosse a tua primeira senha
quando tudo se modernizou...
Quis...
Quero... Através do tempo...
Ser a tua musa e tornar-me teu eterno amor.
O tempo...
Passou e nenhum sonho meu morreu...
Eu sabia o tempo todo que em algum lugar você existia
Estava a me esperar...
Hoje... Passado o tempo já tens a certeza
De que o meu amor sempre foi... E será todo teu.
Essa certeza, tu vai para sempre levar.
Liduina do Nascimento
Tu nem sabia que eu existia quando eu já queria ser tua.
Eu quis estar nos teus primeiros versos
Mesmo naqueles amarrotados, jogados
Rabiscados pelo chão...
Esquecidos...
Com o cheiro tão desejado, das tuas mãos.
Eu quis ser a sua indecisão naquele baile...
Quis ser os teus mais loucos anseios de um futuro...
Eu quis estar em tua visão nas primeiras cenas coloridas
da imagem naquela esperada televisão...
Quis sempre estar em teus abraços e com calma...
Ser a tua preferida.
Quis colocar inocentemente, as cadeiras à moda antiga
Sentados na calçada à esperarmos a lua...
Quis ser aquela foto à tua cabeceira em preto e branco...
Quis ficar na praça...
Esperando os teus beijos, sentada naquele banco...
Quis ser o teu anseio em busca da palavra certa
Na tua intenção de sempre acertar...
Quis os teus erros. Sei, nasci para te amar
Quis ser a poesia que estava na ponta dos teus dedos...
Te quis... Te quero...
Quieta... Absorvendo-te em segredo.
Quis... Quero... Amar-te tanto até ficar tonta!
Quis que o meu nome fosse a tua primeira senha
quando tudo se modernizou...
Quis...
Quero... Através do tempo...
Ser a tua musa e tornar-me teu eterno amor.
O tempo...
Passou e nenhum sonho meu morreu...
Eu sabia o tempo todo que em algum lugar você existia
Estava a me esperar...
Hoje... Passado o tempo já tens a certeza
De que o meu amor sempre foi... E será todo teu.
Essa certeza, tu vai para sempre levar.
Liduina do Nascimento