(.), (...)

Definir-me,

Para começar-me do fim,

Ou quem sabe,

Terminar-me ainda, mesmo que em tenro começo...

Destruir-me,

Quem sabe para que, no meio dos escombros

Eu encontre algo que me reaproveite...

Mirar-me,

Com um novo olhar

Ainda com a ilusão

Que ao piscar meus olhos eu me reconheça...

Acentuar-me em uma curva

Quem sabe, numa reta sem chegada...

E numa vida acentuada

Encontrar-me no inicio do fim,

Ou quem sabe no fim da chegada.

Ao atar-me nestas quebradas,

Esbarro-me em meus movimentos

Impulsionados por minha alma...

Que no imediatismo de meus anseios

Estagna- me em tantos recomeços

Na busca de mim mesma...

Às vezes

Reticências.

Noutras vezes, apenas final,

Numa ponte entre vírgulas,

Aonde somente a morte neste plano

É o terminal.