HOJE A MÃE É O LEITE EM PÓ.

Quando eu não tinha dentes,

meu alimento era líquido,

e hoje eu me certifico,

que tinha felicidade.

pois mamava com vontade,

os peitos nais farturentos,

e sem faltar com respeito,

a tanta generosidade,

de uma mulher de fibra,

que amamentou suas crias,

até uma certa idade.

foram exatamente doze,

porem se fosse quatorze,

teria os amamentado,

hoje a mãe é o leite em pó,

quando vejo me dar dó,

das crianças rejeitadas,

estas mães do mercantilismo,

são amantes do cinismo,

do temor ao peito caído,

o assunto é controverso,

e o bebé não faz progresso,

já vai crescer deprimido.

MJ.

Luso poemas 29/03/14