Mais uma de amor
Eu sempre acreditei que depois do eu te amo eu não deveria mais temer. Cegamente acreditei que depois do eu te amo não duvidaria mais, que eu viveria com a certeza de ser correspondida, que qualquer briga não significaria nada, porque lá no fundo eu acreditaria em suas palavras, e não me preocuparia, porque você disse que me amava, e para quem ama, todo o resto é só qualquer coisa. Como eu quis acreditar nisso... Quantas vezes eu me consolava dizendo a mim mesma que um dia alguém me amaria, que algum dia eu não precisaria duvidar. Ah, Ilusão... Você me diz que me ama, e no momento tudo está bem, mas as palavras doces de ontem não tornam mais suportáveis as ausências prolongadas, ou as discussões, e continuo a preocupar-me, mesmo depois de ter dito que me ama.
Diz que me ama... Diz de novo... E de novo, e diz de novo que sou tudo, diz de novo que não me deixaria por nada... Diz tudo isso, ou não diz nada... E me beija para que eu possa acreditar... para que eu possa enxergar... para que eu possa sentir.