"A vida é um processo de crescimento, uma combinação de situações que temos de atravessar. As pessoas falham quando querem eleger uma situação e permanecer nela. Esse é um tipo de morte."
Anais Nin
E eu não quero morrer agora!
Atravesso por situações difíceis,
A vida não tem sido fácil!
No amor, bom já não sei o certo!
Se é esse sentimento que descrevo,
Vai tudo bem! Mas será isso amor?
Até quando? Eu sigo só,
Vivendo do amor
que transformo em versos!
E eu me faço ser feliz!
Mas será que eu não estou me enganando?
Forçando uma situação pra ser feliz?
Sei não! Talvez esteja falhando.
Me enganando de ser feliz!
Eu sou carne também,
Meu corpo está vivo,
Repleto de desejos
Que não se satisfazem
Com simples caprichos,
Músicas, poesias, telefonemas,
Meu corpo sente falta de toques,
Abraços, que só me vem de longe!
E eu continuo querendo,
Continuar essa situação!
Me enganando, como se engana uma criança,
Substituindo os seios,
Por uma mamadeira de silicone!
E eu não quero matar meu corpo agora,
Ele ainda estremece, tem vida!
Não, meu corpo não está morto!
Ele tem ânsias por abraços,
Carinhos, entregas e sexo!
Mas o amor que eu vivo agora,
Mesmo não me trazendo
Tal contentamento,
Ele transcende, me emociona,
E não sei se viveria sem ele!
Como é traiçoeiro o destino,
Querer viver o amor
Como se ele lhe fosse um vinho,
Servido em duas taças,
E eu ter que decidir,
Qual terá melhor sabor!
Eu ainda continuo amando,
Aquele mais puro amor,
Que o destino reservou pra mim,
Vindo nos sonhos,
Nas asas de um beija-flor!
E que manda uma canção pra mim!
Introspecção