Insonidade

Quatro da manhã

Os ponteiros giram a duras penas

Uma madrugada a mais, sei lá

Insônia, dúvidas, meus dilemas

Acendo um cigarro

O último da madrugada

Mas, não o primeiro

O cinzeiro, já cheio

Cinzas, palavras num velho caderno

E os segundos não passam

Vou do céu ao inferno

Em milésimos de segundos

Uma grafite, uma folha em branco

Pinto letras desenhando o meu mundo

Logo vai amanhecer

O pensamento longe, voa, sobrevoa, viaja além-mar

Peço aos anjos que venham me salvar

Enfim, sinto-me leve

Quando as lagrimas começam a rolar e meus pecados confessar

Lá vem o sol,

Ele se achega pela fresta da minha janela

Trazendo sinais de harmonia

Enquanto traço as ultimas linhas

Alívio...

Lá se vai o último trago

Fim de uma longa vigília

Abro a janela

O sol sorri pra mim

Trazendo a certeza de um belo dia enfim!!!

Diego Soares 14/03/2014 06:00

Diego Mohta
Enviado por Diego Mohta em 21/03/2014
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