Aracaju
A minha terra tem um oceano de belezas e mistérios guardados por mares de águas morenas. Exibe ares femininos , mas não de fêmea qualquer: De mulher nordestina. Pequena gigante , intensa e serena. Em sua tez possui o dourado de um sol nascente, interrompido apenas pelas orlas da noites e dos pores do sol.
Aracaju, filha da colina, nascida no berço das formas em desalinho, ainda menina ao se espraiar pelas planícies, sem arquejos, na inocência e frieza de tabuleiros de Pirro. Nas tuas veias corre o marrom do sangue de tuas entranhas: De lama, caranguejos e mangues.
Entre praças, avenidas e ruas , em cada canto de tu , encontra-se um pouco de nós. E longe de ti, já não sei ser... Aracaju.