Marionete

Em versos pobres de cordel

Apologia em enxuta poesia

Eu a seguia

Conduzido por cordéis

Peregrino em bordéis

Na fantasia eu insistia

Vontade sem comando

Nos meus passos não mando

O impulso me conduzia

Rio, limite fronteira

Transpasso, e rio

Rio de qualquer maneira

Minha direção tem cabresto

Eu a sigo

Ao seu ditame eu me presto

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 19/03/2014
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