Marionete
Em versos pobres de cordel
Apologia em enxuta poesia
Eu a seguia
Conduzido por cordéis
Peregrino em bordéis
Na fantasia eu insistia
Vontade sem comando
Nos meus passos não mando
O impulso me conduzia
Rio, limite fronteira
Transpasso, e rio
Rio de qualquer maneira
Minha direção tem cabresto
Eu a sigo
Ao seu ditame eu me presto