As Cores do Mundo (Amor)

O amor está em tantas formas

E bagunça nossas mentes.

Constrói castelos e descarrega vulcões...

E isso é só o início da canção.

Vejo esse afeto em vários cantos...

Sendo íntimo, também, dos campos selvagens.

A animalidade protegendo a espécie

E a perpetuação, então, acontece.

Eu quero me controlar...

Zarpar pro horizonte.

A minha casa é o mar.

Os meus muros são os montes.

O amor é vermelho.

É presença e ausência de qualquer cor.

Nos pinta de diversos tons...

Ele tem várias faces.

A matriz do amor é da cor do céu (azul),

Fica na tensão entre o norte e o sul.

É complexo e além da Física;

Planeta que ninguém descobre (nunca fica).

Esse calor que o amor traz,

Queima, aqui, no peito.

O frio que ele me dá,

Petrifica-me, quebra os meus gelos.

Acho que o amor é isso:

Pitadas de paz e goladas de insanidade;

Usar da sensibilidade e seguir;

Fazer um tour...

Ir sem guia...

É beber e conversar com desconhecidos;

Excitar-se com novidades;

Dançar diferente de qualquer regra rítmica;

É, no fim, não ter idade.

Esse calor que o amor traz,

Queima, aqui, no peito.

O frio que ele me dá,

Petrifica-me, quebra os meus gelos.

Encosto nos teus braços macios

E caio nas nossas possíveis histórias.

De noite, encontrarei com seus lábios,

Tentando sentir, descobrir o seu corpo.

As cores, então, penetram mais...

Sua pele se torna paisagem.

Quadros incríveis de desenhos indecifráveis...

E a platéia pára...

Contempla à arte.

Eu quero me controlar...

Zarpar pro horizonte.

A minha casa é o mar.

Os meus muros são os montes.

Rômulo Sousa
Enviado por Rômulo Sousa em 18/03/2014
Reeditado em 10/04/2015
Código do texto: T4733304
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