As Cores do Mundo (Amor)
O amor está em tantas formas
E bagunça nossas mentes.
Constrói castelos e descarrega vulcões...
E isso é só o início da canção.
Vejo esse afeto em vários cantos...
Sendo íntimo, também, dos campos selvagens.
A animalidade protegendo a espécie
E a perpetuação, então, acontece.
Eu quero me controlar...
Zarpar pro horizonte.
A minha casa é o mar.
Os meus muros são os montes.
O amor é vermelho.
É presença e ausência de qualquer cor.
Nos pinta de diversos tons...
Ele tem várias faces.
A matriz do amor é da cor do céu (azul),
Fica na tensão entre o norte e o sul.
É complexo e além da Física;
Planeta que ninguém descobre (nunca fica).
Esse calor que o amor traz,
Queima, aqui, no peito.
O frio que ele me dá,
Petrifica-me, quebra os meus gelos.
Acho que o amor é isso:
Pitadas de paz e goladas de insanidade;
Usar da sensibilidade e seguir;
Fazer um tour...
Ir sem guia...
É beber e conversar com desconhecidos;
Excitar-se com novidades;
Dançar diferente de qualquer regra rítmica;
É, no fim, não ter idade.
Esse calor que o amor traz,
Queima, aqui, no peito.
O frio que ele me dá,
Petrifica-me, quebra os meus gelos.
Encosto nos teus braços macios
E caio nas nossas possíveis histórias.
De noite, encontrarei com seus lábios,
Tentando sentir, descobrir o seu corpo.
As cores, então, penetram mais...
Sua pele se torna paisagem.
Quadros incríveis de desenhos indecifráveis...
E a platéia pára...
Contempla à arte.
Eu quero me controlar...
Zarpar pro horizonte.
A minha casa é o mar.
Os meus muros são os montes.