...Desalento!

Porque foge apressado

O sonho de outrora!?
        Realizou-se o desejo
Efêmero da paixão?
Vencidos os vendavais
Ressurgiu vida em terra
Ressequida?
Perfumou-se de esperança
O coração descrente?
Não!
Sucumbido a razão,
O rio caudaloso,

Retomou o curso previsível...
..E segue

 As curvas do seu leito
Num apaixonado desalento
Ante ao mistério indecifrável
Do encantamento!
                [... pois, este, não fenece!].

Liliane Prado
(Exercício poético)

 

 
Liliane Prado
Enviado por Liliane Prado em 14/03/2014
Reeditado em 21/02/2019
Código do texto: T4728243
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