O cálice
Se eu pudesse
Escolheria o amor seguro de quem parece ter por mim quase uma idolatria
Daquele que me enche de poemas e elogios
Que sempre quer abraçar, beijar e me amar
Gosta de dormir de conchinha e adora a lubricidade da madrugada
O fato é que sou inconstante
Ah meu Deus, porque tanta inconstância?
Não entendo como não consigo ser reciproca a tanto afeto
Todas no meu lugar sentiriam se feliz e muito amada
Mas eu? Inconstante ser que sou
Às vezes me sinto amada, em outras tão sufocada!
Tem horas que o quero tão perto, em segundos, bem longe!
Que cálice tem bebido o meu amado!?
26/03/2014