Chuva lembra-me o aconchego

e remonta as reminiscências,

daqueles míseros momentos,

vividos em êxtase com você...

Num ímpeto fecho a janela,

tento não ouvir os blocos de

chuva que gritam ao explodir
 
na estrada bifurcada.

Em motim, as gotas choram,

escorrendo pelas paredes,

esvaindo em dor mórbida,
 
tilintando saudades.

Dentro de mim, há apenas

alma de borboleta batendo,

tentando quebrar as amarras,

feito 
o beija-flor na vidraça...


 
Railda
Enviado por Railda em 04/03/2014
Reeditado em 15/07/2016
Código do texto: T4715077
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