"Secular ..."
A Insonia, companheira fiel de toas as noites. Toma-te nos braços por horas afim de tirar-te o sono; a fiel escapatória do mundo;
A Solidão, te tira para a dança, não deixa que o ritmo pare sem que ela se faça presente em cada refrão. Um groove insolente e sem compaixão;
O Tédio, sussurra em teu ouvido coisas banais, comuns a inercia. Cérebros preguiçosos, cheios de nada. Aflitos que veem a vida sem novos meios de fuga;
A Desconfiança, bate a porta todo dia, se tu não abre ela empurra; e se não entra pela porta, pula a janela da tua mente. E mente desconfiada, é pensamento alucinado;
A Mentira, está é a solução para os otários. Mentem para si mesmos, mentes para os outros, mentem como se mentir fosse normal. Revolucionário, hoje, é um ato de verdade;
A Banalidade, esta em todos estampado. Banal se tornou amar, banal se tornou viver, banal se tornou o sexo, banal: insignificante, trivial...
Tantos males seculares, tantos laços e amarras. "Ah, vida real, onde é que mudo de canal?"