Gangorra da Vida
Imagino-me brincando de gangorra quando eu era criança:
cabelos esvoaçantes e franja, sorriso escancarado, plenitude de esperança.
Não havia uma única molécula infeliz em meu corpo, aquilo era quase uma dança...
É preciso nutrir a nossa criança interior, é preciso dar-lhe amor para sermos adultos sãos e compreender quem ainda é criança, mas é necessário ter perseverança...
Fecho os olhos e tento resgatar esse momento da gangorra a todo custo, mas há pequeninos detalhes da infância que a mente adulta não alcança,
Entretanto, se essa minha criança houver me deixado um bom legado, creio que serei capaz de realizar as necessárias mudanças...