De onde vem?
De onde vem essa calma agonizante?
Que dilacera o amor e sucumbe o errante?
Choro, lágrima, sorriso
Que culpa há nessa alma crepitante?
De onde vem esse amor irritante?
Estérica vida em fatídicos laços
Beijos, solavancos e abraços
Olhar assustado
sorriso forçado
abraço menos ou muito mais do que apertado
A sabedoria de mistérios tão claros e tão sombrios
Crepúsculo luar.
Findando-se a noite
As indagações tiram o sono
Subitamente
Lágrimas
Risos
Abraços e
Solavancos
Deitado sob os laços dos cabelos dela
Ele sonha em tê-la
Por completo, a Alma!