De onde vem?

De onde vem essa calma agonizante?

Que dilacera o amor e sucumbe o errante?

Choro, lágrima, sorriso

Que culpa há nessa alma crepitante?

De onde vem esse amor irritante?

Estérica vida em fatídicos laços

Beijos, solavancos e abraços

Olhar assustado

sorriso forçado

abraço menos ou muito mais do que apertado

A sabedoria de mistérios tão claros e tão sombrios

Crepúsculo luar.

Findando-se a noite

As indagações tiram o sono

Subitamente

Lágrimas

Risos

Abraços e

Solavancos

Deitado sob os laços dos cabelos dela

Ele sonha em tê-la

Por completo, a Alma!

Angela Dias
Enviado por Angela Dias em 26/02/2014
Código do texto: T4707795
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