"MAL DIZERES DA VIDA, BEM DITO... "
Oh, vida, o que ainda reserva de surpresas, ocultas em belos rostos, para mim? Sempre me pego assim, entre um desvairei torto; em minhas mal traçadas trilhas. E como vim parar aqui? Se antes estava quente até no inverno, hoje faz frio até no verão. Devo estar doente de tanto seguir as pistas que me levarão a algum acolhimento. "E até lá o que faço de mim?"- pensei, porém, esta foi umas daquelas minhas perguntas retoricas bobas. Pois, de mim eu cuido, mal, mas cuido. E quando me aparece assim, alguém que precisa de mais cuidados do que eu, eu me dobro; cuido de você se preferir, e cuido de mim para não te assustar com esse meu jeito nada sutil.
Ser cada vez mais eu, e cada vez menos minhas idealizações é um jogo complicado. Não sei onde escondo meu ciúme, das coisas que penso possuir, amargo; não sei onde deixo minhas paranoias antes de dormir; muito menos onde me escondo de mim. Ver essa cara ainda não envelhecida, com uma alma ânsia não é coisa para adorar. Isso sem mencionar o coração, já gasto, vestidos de retalhos emendado por cada fio de cabelo que ficou em minha blusa. Tantos fios, já não sei qual é de quem; esta tudo em meio as rachaduras costuradas.
Mas, há tempos, me disseram que: "quem muito se perde, se encontra".
Pois bem, os dizeres condizem com todas as partes de mim que ficaram por entre caminhos, e assim caminho esperando o fim; para começar de novo meus replays ruins.
Ah, vida, por que me jogas aos acasos destinados assim?