DOR
Dor, minha companheira
Os dedos queimam, a mão incomoda, o pescoço reclama com o ombro e este grita com meu joelho! Na descida faz festa passando pela coluna, e vai dançando pelos meus ossos. Se aproximando dos pés que faz estrago nos tornozelos. Já não escuto o crec...crec. Creio no silêncio tenebroso que habita meu corpo, numa festa de dor.
Mas estou viva, e faço festa com você dor infeliz.
Arlete KLENS