Dia

Na claridade onde todas as esperanças se encaixam, simplesmente por renovação, por abrigo e liberdade, onde a face mais profunda sorri em fé sem explicação, onde os membros se abrem, não para o ar em movimento e sim, pra o que se pode sentir e não se vê. Onde é possível o impossível e correndo sem destino ainda é cabível se iludir, que entre os feixes de luz você enxergue o que é preciso reconhecer. Porque ela tudo acende apagando, tudo esclarece escurecendo e tudo constrói desconstruindo. O dia queima a alma e esquenta o peito frio, ele preenche esvaziando e fazendo amanhecer do seu sol um novo ser, o completo você.