Mal dotado

Ela a quem eu chamo de fantasma, já chamei de amor e inconscientemente de minha bruxinha, sem maldades, antes

ainda empurra meus pensamentos, pro inferno

não executa mais ações mas mobilia esse velho quarto com armário embutido, 'escrições' no espelho, e uma cama pra deleitar, sem dúvida do porque.

Minha amante, é falecida

morta e com outro

jaz o sexo com outro mortal

e eu em outra dimensão finjo que não penso mais em encontrá-la.

Você tem ideia do medo que tive ao perdê-la?

tem ideia do que é ter sido eu nos anos perdidos?

Tudo foi perdido sem mais nem um fio de cabelo dela

sem as lembranças que nunca guardei

por que sabia que ela nunca iria guardar na memória pra sempre,

o quanto fui estranhamente apaixonado por ela

e inadvertidamente trocado por um camelo asiático, fui um dote, até saber que não havia nada.

Fui autentico até fingir que não acreditava e dar o que ela queria

pra que desse a verdade que eu merecia,

e cada um tem o que merece, isso prevalecerá, para sempre!

Clóvis Correia de Albuquerque Neto
Enviado por Clóvis Correia de Albuquerque Neto em 22/02/2014
Código do texto: T4701388
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