EVASÃO NO LABOR
No labutar
encontro a paz
outrora de tempos
idos.
Mas quando a noite
cai imponente eis
que emerge do leito
frio lembranças
daquela que é
a razão do meu
pranto.
Então pego a viola,
mas uma única nota
insiste em sair!
dó, ah! Dó tem
dó de mim,
enquanto isso uiva
meu coração solidário
a minha dor.
Lá no alto inerte
espreita a Lua
o velório dos sentimentos
meus sem comentário,
enfim amanhece,
ressuscito e vou pro labor.