"Um verso, uma prosa, uma historia em melancolia."
"Lendo Bukowski, com uma cara amarrotada e uma bebida meio amarga. Esperando encontrar nas banalidades daquelas palavras o seu lado solto que não se apegava [pobre mortal]. Enquanto lia, ao fundo as letras de Chico lhe tocavam a alma [como poderiam descrever suas melancolias daquele jeito? tão exato?] ela se perguntava. Fora a música ao fundo, o silencio lhe confortava. Assim como Buk, ela tinha certa afeição a solidão e aversão a pessoas. Coincidência ou não, as banalidades escritas por ele lhe causavam menos apatia sobre suas relações furadas. Porém, como sempre entregue as frustrações acaba lendo Vinícios. Viaja em um de seus versos que por alguns minutos parecem para ela escritos sobre medida.
"Se você está pensando
Que eu estou me importando
Claro que eu estou
Eu não sou feito essa gente
Que ama e de repente
Tchau, e se acabou"
E de verso em verso, se perdeu em Vinicius [ela nunca mais quer se encontrar]. "