Quem nunca quis viver o perigo?
Uma noite, uma foto, você. Um sorriso lindo e encantador, um jeito malandro de ver a vida. Combinação perfeitamente perigosa, mas quem nunca quis viver o perigo? A resposta de uma grande questão rondou minha mente e a resposta veio do divino, uma carta. O verbo ficou de lado, mas quem se mostrou fora o coração. Cintilante como o brilho do sol, que anuncia um novo amanhecer, veio anunciar um novo tempo, um novo querer, um novo amor. Um raio súbito, que clareou a mente e abriu o coração.
Morena, teus olhos, teu sorriso. Não há como não se encantar! No rádio velho, uma canção toca, me faz entender o que se é preciso pra fazer uma mulher feliz. Afinal “Todo homem que sabe o que quer, sabe dar e querer da mulher. O melhor é fazer desse amor o que come, o que bebe, o que dá e recebe.” Pois homem de verdade é decidido, e terá em todos os dias a responsabilidade de se deixar admirar pelos defeitos e pelas qualidades de sua amada. “ Mas o homem que sabe o que quer e se apaixona por uma mulher, ele faz desse amor sua vida: A comida, a bebida, na justa medida.” No mais fica por conta do coração!
Simples canção, que fez deste, um enamorado sincero, admirador dos teus olhos, do teu sorriso, de você, mulher menina, morena cor de jambo, que encantou este que vivia como um cigano, procurando sua morada. Cigano apaixonado, declama em volta de uma fogueira que flameja sedução uma poesia apaixonada, olhando fixamente aos olhos de sua amada. Que os ventos deem direção, a lua, paixão. O sol traga em todo amanhecer a admiração, as estrelas a certeza que, mesmo longe e não estando brilhando todos os dias, no céu em todo tempo, ela estará lá, dando a certeza de que se mostrará quando preciso for.
A magia do amor cigano, que admira o sol, a lua, os ventos e as estrelas, na certeza que os astros conspiram em nosso favor, resplandece nos corações que sentem a certeza que amar é necessário, mas ser amado é fundamental. Oh luar! Olhos fixos aos teus, entre um sorriso lindo e encantador, a certeza de que há verdade no que digo, no que sinto e no que haverá de chegar…