LÁ PARA VOCE

Quando o passado fechou-te as portas,
E os ventos noroeste fizeram-te maldizer.
Eu estava lá para você.

Neste presente os lagos secaram-se,
E a acrostica dos pássaros trouxeram nas asas a tua esperança,
Tornando-se eu uma amarga e hostil lembrança que veio te entardecer.
neste sombrio momento fazendo-te por minha ves á ti mesmo renascer.
Pois estou aqui para você.

Se no futuro obscuro a manha ensolarada tornar-se um fardo á espera da tarde,
Que com sua eternidade não chega á estender,
Tornando-se um imediato anoitecer.
E nas trevas te encontro em seu destrutivo empobrecer, saiba que;
Eu estarei lá para você.

Mas se tudo isso se reverter,
E ao invés de abutres ouvir os cantos,
Ao invés de seca colher os ramos.
Ao invés de amarguras, sentir-se amando.
Com prazer e longa vida tornar-se um Rei.
Com amor e toda vitória, O amor que te dei.
Estaremos lá um para o outro, 
E com nossas almas surradas nos contemplarmos então.
E ao menos após tantos anos já não nos restando muitas escolhas ou caminhos á seguir.

Á ti meu amado eterno, de vidas pós vidas.
Eu poderei deitada ao teu lado compartilhar de teu ultimo suspiro,
E nos daremos as mãos.

(( Para Mércio ))
Valéria C Ribella
Enviado por Valéria C Ribella em 13/02/2014
Reeditado em 13/02/2014
Código do texto: T4689073
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