O MAR, SEMPRE O MAR...
Novamente diante do mar.
Esse marzão besta que nos torna
tão infinitamente menores...
Na sua vastidão, nossa alma se perde
em divagações, constatações e
reconhecimento
de humildade.
Qual será maior, o céu
ou o mar?
Um é início do outro
em nossa visão...
que também é imensa
e abrange o mundo inteiro.
Observo seu quebrar
na areia branca,
nos recifes lá do norte
e no seu vai e vem
lambendo a praia...
Quanta magnitude!
Difícil é dizer que sua beleza
nem é mais descritível
e seus segredos, então,
nem calculados...
E pensar que ele estará aqui
eternamente
após o desaparecimento
de todos nós, meros passantes!
Lá ao longe,
gaivotas circulando no infinito
céu azul profundo
e eu aqui, a divagar,
perdida,
no meio de
tantas reminiscências!