Saudade
Nem mesmo a saudade
Escrita com a tinta das lágrimas
faz nascer a vontade
de encontrar o futuro!
No qual a minha alma desacredita.
Caminhar para onde?
Sem mais um porquê.
A minha estrela fala comigo
Fala... Das renúncias,
da falta de liberdade própria.
Aprisionada alma... Que tudo diz.
Que tudo cála sem mais ou menos.
E aponta o fim... Perco a voz...
Perco a vez.
Não podemos regar a raiz.
Na dor
Ela sempre está escondida...
Rasgando o peito.
Ah que saudade
Saudades imensa, daquela tola inocente que fui
que seguia sem rumo e sem amar.
Me procuro e não me encontro em lugar nenhum
Estou,
E serei sempre, invisível aos olhos do mundo.
Liduina do Nascimento