À meu amigo, vento.
À você vento, que me traz o aumento da tormenta e me tira a concentração, que me coloca no eixo do meu pensamento pertubado e por vezes, sem coração.
À você vento, lhe sopro palavras por meio de sonhos inacabados e incompletos, com um imenso pesar.
À você vento, te deixo um suspiro aliviado acompanhado de um sorriso acanhado e me despeço, do desafeto e das aspas.
Pego carona em ti meu caro, e saio agora voando por aí e por lá, como um beija-flor batendo as asas, para só depois parar e respirar.