MEU TROFEU



Com meus olhos vampirescos busquei-te por noite afora.
Farejei-te o aroma cítrico que as minhas narinas gélidas
soa como absinto.

Retornando antes da aurora sinto-me tão frustrado.
Pois á dama que tarda á noite me aguardava bem ao lado.
Sorrindo rindo gargalha o fracasso de outrora.

Mas não temo, não tenho pressa.
Buscarei-te outra vês então.
A eternidade por sua vês agirás com exatidão.

Nas entranhas de vastos milênios te buscar até te encontrar.
Andando pelos dez mundos ou dez mil vidas até te achar.

Á esquerda de minhas asas levo-te Flores tensas,
De cor, magia e beleza que encandece o coração de uma Alteza.
Porem essas não retornarão.
Serão trocadas com guardião e entregues ao Coronel.
Serão trocadas na Babilônia pelo teu gozo e um anel.
Te esposarei no inferno, Pois tu és o meu troféu.