Doce melodia, o som do coração...

Um sorriso tímido saiu do meu rosto e sem me dar conta estava de olhos fechados, pensando em você. Talvez um sonho, ou quiça uma lembrança… Uma lembrança boa, com uma pitada de imaginação do que poderia ter acontecido. Nós, na praia, numa noite clara, as ondas produzindo uma melodia doce como o brilho dos seus olhos.

Corremos à beira da praia, rimos. Um programa que não fora programado, um sentimento que nem sequer imaginava surgir dali. O dia amanhecia e um abraço confortador surgiu, algo inesperado! E por quê não dizer que foi na medida certa? Ah, divindade! Vós que permitiste o conforto de um abraço, permita que o sentimento não venha de um só coração. Fazei desse momento, eternizado em minha mente, o momento que deu origem a outros momentos tão bons quanto este. Que o mistério por detrás dessas falas se mostrem com atitudes, que a forma malandra de sorrir seja somente um jeito alegre de retribuir os mistérios. Mistérios do coração, a malandragem ingênua de um tímido sorriso, o olhar fixo e vibrante dizendo com os olhos o que diz o coração.

Um amor malandro para deixar a alegria contagiar os mistérios apaixonantes de um cigano apaixonado. Uma combinação interessante! Opostos não tão opostos assim, corações sentindo algo sem que seja preciso a boca dizer. Sentados à beira mar, juntos, muitas coisas poderiam ser ditas, mas o silêncio se fez presente, deixando misterioso o que se foi dito com os olhos… Ah, os olhos… Tão vibrantes, tão negros… Tão seus! Ah, um sorriso tão lindo saía dela… tão tímido.. Ah, a boca.. tão próxima… E ao mesmo tempo tão distante…

Eduardo Costa (Apresentador)
Enviado por Eduardo Costa (Apresentador) em 05/02/2014
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