Fugir do anonimato.

Eh! Poeta, como fugirás do anonimato?

Como suporás o crepúsculo da tua vaidade?

Acima do mais alto céu, morou um dia teu desejo de ser eterno,

Agora, o que te resta como vislumbre de dias futuro?

Apenas o teu mórbido vacilar em duas opiniões,

Se queres ou não a loucura dos tolos em tua volta

Ou as sombras dos versos esquecidos.

Evan do Carmo;28/04/2007

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 28/04/2007
Reeditado em 28/04/2007
Código do texto: T467834