Um vão em vão.

Aquele momento em que você se vê ali, diante da pessoa mais imperfeita do universo, e você não liga para tal imperfeição, pois isso a faz a pessoa mais linda diante de seus olhos. E você só pretende, imensamente, cuida-la, protege-la, ama-la, quem sabe. Porém, tão imensamente ao teu desejo de zelo é a capacidade de desmazelo que a pessoa tem por todo aquele esforço, todo aquele momento.Toda despedida é uma suplica escondida entre um adeus e outro, do quanto você gostaria de ficar, e mesmo assim a pessoa parece querer te deixar ir.

Vivo paixões loucas, vivas e intensas, cheias de loucura, assim, imensa. Morro, porém, morro amando cada intensidade, cada palavra furada que desperdiço com paixões desmazeladas. Vivo enquanto morro. E percebendo, que em cada decepção encontro uma nova forma de me proteger. Achando minhas saídas, não amando mais ninguém, muito menos alguém. E me pergunto, em vão, entre meias palavras, uma loucura sã, quando a casualidade será uma escolha certa? Quanto tudo isso deixará de ser um vão?

Gabi Cristy S
Enviado por Gabi Cristy S em 03/02/2014
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