Silêncio

A árvore, sem palavras, aponta ao céu.
Galhos nus, lembram ao verde ondulante,
Que ainda servem de pouso...
Senão aos pássaros, aos olhos cobiçosos
De quem nunca voou.
Vai a tarde sem o embaraço da chuva.
Um pedacinho de arco-íris brinca de esconde-esconde
Por trás dos prédios altos.
Velozes, o trem, as luzes, chegam a termo.
Espiam, ao longe, o fechar de janelas que a noite silenciou.