CONTRAMÃO
Que país é esse?
Agora globalizado pergunto:
Que planeta é esse?
Pois se tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda
Então abaixo a hipocrisia
Os conceitos e preconceitos
Homens também choram e amam
Podem usar rosa-choque
Abaixo a ditadura do estilo estético
Vinícius que me perdoe mas
Nem sempre beleza põe mesa
Muito menos cama
Panela velha também faz comida boa
Abaixo o padrão estético imposto pelo modismo
Viva mais muito mais a beleza interior.
Deixa-me amar livremente
Abaixo o puritanismo
Deixa-me cantar
Djavaniar ou Caetenear o que há de bom
Deixa-me expressar livremente
Nesse Recanto, mas sem máscaras, regras ou
Conhecimentos literários pré-estabelecidos
Deixa-me escrever sem rótulos
Abaixo a rigidez acadêmica
Deixa-me inventar palavras e embaralhar letras
Oh Senhora Liberdade
Abra suas asas sobre mim
Deixe minha poesia sair d’alma
Abaixo o proibido
É proibido proibir e só é permitido amar
Ouse, Mude, Pense
Não deixe que só a globo pense por você
De vez em quando use o controle remoto
É proibido proibir, pois deixe-me cantar
Para o mundo ficar Odara
Pra ficar maluco beleza, joia rara.
Alguma coisa está fora da ordem
Da nova ordem mundial
Viva a diversidade
Viva a sociedade alternativa
Pois paz sem voz não é paz é medo
Então, me deixa extravasar, enlouquecer
Usar palavrões propositadamente
Linguisticamente automaticamente
Ou então, algumas palavrinhas porra
Fuck you.
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A Arte-poesia requer liberdade. Momento de Rebeldia Pacífica
Por favor, não se sinta oFendido, Nada Pessoal.