CONTRAMÃO

Que país é esse?

Agora globalizado pergunto:

Que planeta é esse?

Pois se tudo que eu gosto

É ilegal, é imoral ou engorda

Então abaixo a hipocrisia

Os conceitos e preconceitos

Homens também choram e amam

Podem usar rosa-choque

Abaixo a ditadura do estilo estético

Vinícius que me perdoe mas

Nem sempre beleza põe mesa

Muito menos cama

Panela velha também faz comida boa

Abaixo o padrão estético imposto pelo modismo

Viva mais muito mais a beleza interior.

Deixa-me amar livremente

Abaixo o puritanismo

Deixa-me cantar

Djavaniar ou Caetenear o que há de bom

Deixa-me expressar livremente

Nesse Recanto, mas sem máscaras, regras ou

Conhecimentos literários pré-estabelecidos

Deixa-me escrever sem rótulos

Abaixo a rigidez acadêmica

Deixa-me inventar palavras e embaralhar letras

Oh Senhora Liberdade

Abra suas asas sobre mim

Deixe minha poesia sair d’alma

Abaixo o proibido

É proibido proibir e só é permitido amar

Ouse, Mude, Pense

Não deixe que só a globo pense por você

De vez em quando use o controle remoto

É proibido proibir, pois deixe-me cantar

Para o mundo ficar Odara

Pra ficar maluco beleza, joia rara.

Alguma coisa está fora da ordem

Da nova ordem mundial

Viva a diversidade

Viva a sociedade alternativa

Pois paz sem voz não é paz é medo

Então, me deixa extravasar, enlouquecer

Usar palavrões propositadamente

Linguisticamente automaticamente

Ou então, algumas palavrinhas porra

Fuck you.

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A Arte-poesia requer liberdade. Momento de Rebeldia Pacífica

Por favor, não se sinta oFendido, Nada Pessoal.

Jô Pessanha
Enviado por Jô Pessanha em 01/02/2014
Código do texto: T4673438
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