De quem é a culpa?

DE QUEM É A CULPA?

Como culpar o vento pela desordem feita se fui eu que esqueci a janela aberta?

Deixei as probabilidades da minha irresponsabilidade tomar conta de tudo a minha volta.

Sou eu a verdadeira desordeira do caos, não há como negar...

Escolhi deixar o acaso tomar conta de mim,

Ilusões criadas e organizadas de forma desconexa e simples pela minha mente insana.

Que por falta de emoção do cotidiano, não tinha ideia da invasão do vento perfumado que bagunçaria minha calma e serena cotidiana vida.

E agora o que fazer depois que o vento se vai?

Abro novamente a janela a espera que retorne.

Abro a janela na esperança que sinta saudades.

Abro a janela para que volte me bagunçar.

Abro a janela e espero o caos, o perfume, e o som.

Abro a janela...

Alma das Rosas e Douglas Bucalen
Enviado por Alma das Rosas em 30/01/2014
Reeditado em 17/04/2014
Código do texto: T4670814
Classificação de conteúdo: seguro