Não sou mulher fria!

Nossa voz ao telefone, arrastada, dengosa, melosa de saudade; é, carente estou.

Não me julgue se eu te desejo,

Pra que usou de seu beijo?

Me condicionou a esse desfecho!

Viciou-me nessa boca carnuda!

Eu sou fogo e estou em chamas.

Porque atiça-me e depois me censuras com ternura?

Não sou mulher fria.

Em minha mente sabe que voou,

e em meu corpo corre sangue nas veias,

e não é um qualquer, é felino.

Essa é a sua Diva exaurindo,

óleos de suas entranhas.

Do qual escorrem para o toque certo,

com voz és completo.

Toma-me o meu ósculo real

toque-me com certeza fiel,

Que chegue a mim o teu alcance leal.

E se vir, brinque comigo no meu carrocel.

Judy Cavalcante
Enviado por Judy Cavalcante em 30/01/2014
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