Não sou mulher fria!
Nossa voz ao telefone, arrastada, dengosa, melosa de saudade; é, carente estou.
Não me julgue se eu te desejo,
Pra que usou de seu beijo?
Me condicionou a esse desfecho!
Viciou-me nessa boca carnuda!
Eu sou fogo e estou em chamas.
Porque atiça-me e depois me censuras com ternura?
Não sou mulher fria.
Em minha mente sabe que voou,
e em meu corpo corre sangue nas veias,
e não é um qualquer, é felino.
Essa é a sua Diva exaurindo,
óleos de suas entranhas.
Do qual escorrem para o toque certo,
com voz és completo.
Toma-me o meu ósculo real
toque-me com certeza fiel,
Que chegue a mim o teu alcance leal.
E se vir, brinque comigo no meu carrocel.