O ECO DE UM LOUCO

No oco de um toco

O louco se fez rouco...

Ali buliu seu eco

E nas ruas e rios

O riso se fez vida...

E as janelas daquelas ruas

Foram se abrindo

Debruçadas entre as soleiras

Das casas floridas...

Desfilando entre avenidas

Em liberdade assim mergulhava...

E sobre a correnteza

Daqueles rios

O eco do louco caminhava...

E de insano, nada tinha.

E o louco mesmo rouco

Gravou um coração

Naquele toco oco.

Retumbando em liberdade

Seu eco...