O que eu quero, o que exponho.

Para meu amigo:

Tudo que mais quero é tocar tua mão, é ouvi tua voz, é sentir o teu cheiro. O meu coração está disparado, louco para que chegue a hora de eu te ver.

Sei que me expus demais já, em meus versos sem graça, sem rima alguma, sem métrica rigorosa, somente com o que me ferve na alma de forma livre e espontânea.

Talvez eu tenha enchido teu saco, mas, a esperança de te ver amanhã já deixa meu coração acelerado hoje.

O calor do meu corpo aumenta só de pensar em te ver.

Prometo, querido, que vou ser comportada, não tomarei nenhuma atitude por você, ficarei em silêncio quanto a nós dois, porque você já sabe do que eu sinto.

Ainda não dá pra dizer se tem nome esse sentimento, tudo que posso te garantir é que sem métrica, sem rima, sem teoria literária alguma, percebo-me sempre aguardando o dia de amanhã, "olhando para o trigo ao longe e imaginando teu cabelo ao vento"...

Não sei se sou correspondida, ainda não falamos sobre isso, porque partiu de mim e não de você. Mas eu te respeito. Ficarei calada até que a tua boca resolva tirar da minha tudo que guardo aqui dentro.

Para quem leu:

Há pessoas que falam que me exponho falando assim, da forma como eu falo. Acredito que expressar um sentimento é melhor que fazer caras e bocas, posar para um milhão de fotos, mostrando nas redes sociais, as coxas, o bumbum, os seios, o baby doll... Ele pode até não me desejar porque não ando expondo minhas carnes; exponho um músculo, um músculo apenas, um músculo que tem vida própria e que me faz viver que é meu coração. Por que não valorizá-lo? Por que não evidenciá-lo? Por que não dar a ele uma chance de se mostrar, de se expor? As pessoas ficam imaginando quem é esse meu amor secreto. É só um amigo muito especial, cuja identidade manterei em sigilo. Ele está aqui dentro de mim e entrou de maneira mágica. Um sorriso, um comentário, uma palavra, foram suficientes para que eu me rendesse aos seus encantos. Se vou sofrer ou não vai depender de mim, unicamente de mim. Mas uma coisa eu digo, mesmo que eu sofra, farei do sofrimento um motivo a mais para escrever poesias. Contudo, por me amar mais do que a todo mundo, é que penso o seguinte: venha quem vier, seja quem for, não o amarei mais do que a mim mesma, pois se dou amor a alguém é porque o amor que sinto por mim transborda e preciso compartilhar com mais alguém.

Solange Guimarães
Enviado por Solange Guimarães em 28/01/2014
Código do texto: T4667691
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