Procura
Tu não imaginas o quanto te quero
Não sabes o quanto desejo te encontrar e prender-te a mim
Não te prenderei com correntes, algemas ou grades; quero que te sintas atraída por mim
E não tenhas vontade de ir embora.
Não quero que sejas só minha
Sei que outros necessitam de ti
Mas quero sentir sua presença sempre
Quero que quando passar os efeitos de teus afagos eu sinta a expectativa alegre do novo encontro e não a triste lembrança do encontro passado.
Quero que quando estiveres comigo me ensines a viver sem ti, já que não podes ficar eternamente comigo
Gostaria de estar ligado a você sem necessidade de “intermediários” para chegar a você
Fico enciumado e cheio de inveja quando te vejo com outros e a mim me parece que você não os deixa nunca. Por quê?
Seria por que sou tímido? Não. Já vi muitos tímidos que estão sempre contigo.
Será que sou feio? Também não. A beleza é supérflua, efêmera e relativa e tu és suficientemente sábia para saber disso
É possível que eu seja ingrato, pois das vezes que tu vieste, quis ficar e eu não deixei, com medo. Achei que tu fosses me entender. Mas fui eu que não te entendi.
Confesso que às vezes penso que tu és fruto de minha imaginação, que não existes de fato.
Porem sempre te “vejo” na presença de outros, logo não és uma ilusão.
Ou quem “vejo” com outros não és tu? Como saberei?! Se tu não existires, então perdi muito tempo a procurar-te. Ou tu existes, sempre esteves e estás comigo e eu não te sinto, por que procuro-te ver? E não te vendo, não te sinto, pois tua presença deve ser sentida e não vista.
Talvez tu sejas livre e se dá a todos e cada um deve buscar o melhor jeito de te conquistar.