Ninguém lia meus livros rotos de poesias,
Falta de tempo, de interesse, de costume.
Arranquei as páginas uma a uma e
joguei-as ao vento, colei algumas às
árvores retornando-as ao seu habitat, inúmeras, desacreditadas,
guardei como cinzas em urna de
pensamento.
Agora alguns me leem, mas sou anonima ao mundo...
Estou liberta de amarras como pétalas ao vento.
Lugar seguro, da qual não deveria ter
ousado sair para falar de sentimentos.
Bem poucos me entendem.