Ninguém lia meus livros rotos de poesias,

Falta de tempo, de interesse, de costume.

Arranquei as páginas uma a uma e

joguei-as ao vento, colei algumas às

árvores retornando-as ao seu habitat, inúmeras, desacreditadas, 

guardei como cinzas em urna de
pensamento.

Agora alguns me leem, mas sou anonima ao mundo...

Estou liberta de amarras como pétalas ao vento.

Lugar seguro, da qual não  deveria ter

ousado sair para falar de sentimentos.
Bem poucos me entendem.



 
Railda
Enviado por Railda em 26/01/2014
Reeditado em 21/01/2016
Código do texto: T4665833
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