Chá da tarde com a felicidade...
Se tento escrever um poema numa folha da roseira,
a folha é pequena e o verso fica imcompleto.
Sem sentido, as letras passeiam e não chegam a lugar nenhum...
Até que alguém cante uma canção de amor.
A melodia o vento trará e a letra será sussurrada através de um poema escrito por minhas mãos na madrugada insone.
E eu cantarei !
Acompanhando a canção com meus lábios embebidos em mel.
Canto sim, canto forte e alto, pois meu canto é de liberdade !
Descubro que a felicidade mora bem perto da minha saudade.
Então faço-lhe uma visita e a convido pra tomar chá comigo,
na tarde fria de inverno.
Ela vem, sei que vem...
E quando chegar, trará consigo a esperança envolta num buquê de rosas amarelas e a vida numa chuva de sorrisos...
No capacho da porta,
estarão as tristezas que guardei numa marca barrenta
na sola do meus sapatos...
São apenas manchas... E a chuva irá lavá-las ...
Sei que irá ...
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Segundo sol
(esta é a canção)