O mestre da suprema criação

O sol está a brilhar, reluzindo o dia que tanto brinca de clarear.

Nuvens brancas, nuvens negras, nuvens de prata, nuvens douradas, nuvens, nuvens.

Nuvens eu vejo, em pleno céu no dia claro antes da tempestade.

A chuva vem, vem vindo e se cai.

A chuva sai, o dia acaba e se vai, deixando a noite assim chegar.

A lua e as estrelas aparecem no céu sem tardar, o véu negro da noite já está lá.

As coisas preciosas, o mundo criado por Deus, está vivo, com todas as suas belezas graciosas.

O que está feito está feito, sem mancha e sem defeito.

Tudo tem seu jeito, as cascatas e suas águas, caindo no tempo certo, no lugar correto.

Os montes, as serras escarpadas e inclinadas sobre a terra, todas bem planejadas, para ser o que devem ser.

Árvores e florestas lindas, com suas cores, perfumes e diversos sabores.

Também há flores, animais com certeza, desde os peçonhentos, traiçoeiros, mansos e encantadores.

O seres humanos, perfeitos e imperfeitos, com suas qualidades e defeitos, pois assim se quis.

O mundo criado por um grande artista, que sabia o que já seria e deveria ser, antes mesmo do saber. Mesmo antes de todas as coisas terem uma forma, antes mesmo da forma do ser, antes mesmo do antes. Nós chamamos ele de Deus.

Ele é o grande gênio e artista, aquele que fez tudo que vemos e não vemos: desde um grão de poeira, até a imensidão sem fim do céu.

O grande sábio antes do tempo ser chamado tempo, antes mesmo de qualquer momento, do próprio momento ser chamado como é, antes do antes, pois como é, assim o é: Deus, o grande mestre da suprema e maravilhosa criação, do nada e do tudo.

Gustavo Araujo de Avila Campos
Enviado por Gustavo Araujo de Avila Campos em 17/01/2014
Reeditado em 05/05/2014
Código do texto: T4654052
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