PORQUE ASSIM?
Sou poeta, assim me designam,
Não sei como e porque escrevo,
Mas sei que rabisco palavras,
Que rimam em cada trecho.
Em tamanha tristeza que me angustia,
Vem em mente frases que me atormentam
E escrevo o sofrimento do meu dia a dia...
Do cotidiano que me conduz.
Porque assim?
Gostaria de escrever buscando palavras,
Pesquisando-as! Mas não sou assim!
Elas surgem de maneira repentina
E claras em minha memória e, de pronto,
Aflora um poetar, mais ou menos assim:
Como um rápido despertar do sono
Onde um sonho não terminado, indesejado
Faz-nos acordar!
PORQUE ASSIM?