QUANDO O TEMPORAL DISSE: Ó EU AQUI! de: Osmarosman Aedo
É torrencial
O espetáculo bélico
Que a natureza trava com os minúsculos humanos
Que pegos de surpresa, parecem baratas e inseticidas...
Aí é que percebemos o quão insignificantes somos
Ante o seu poder, vezes tão destruidor.
Perguntas que não ousam calar:
Por que protegerem-se tanto da chuva
já que é água e água, parece não intimida-los?
Aonde estão aqueles, que ontem,
mesmo lendo lembretes expostos distintamente,
pisaram na grama;
assustaram um cão;
não levantaram do assento dos idosos;
não abrigou o pai, e a mãe dispersou na decepção?
Cadê aqueles que:
traíram um amigo;
Ignoraram o gemido da solução
E calaram diante dos próprios erros
Permitindo que um outro
Ficasse com a inocente culpa sua?
Aonde estão aqueles, quais, soberbos,
e de arrogância delinquente,
bradam aos quatro cantos não ter medo de nada?
Esconderam-se dentro de seus guarda-chuvas
Por medo de uma chuvinha dessa?
Ah!... não acredito!...
Osmarosman Aedo
2.000 e Nós