Que carga é esta?

Que carga esta me sobrou?

Verga minha força e minha esperança

Que carga esta me sobrou?

Nela não se incluiu a menina de trança

Nem saiu do banco da escola

Um intelectual, de aptidões formado

Quebra de decisões mal definidas

Deslizes, do estranho ócio árduo

Se a rotina determina repetições

Vejo, diariamente, meus resultados

Como se eu tivesse plantado

Só trigais, que fazem pão

Não quero ter vivido em vão

Quero montar opções

Sou perpendicular ao mundo

Ao fundo vejo horizontes,

Quero montar pontes

Do outro lado do rio chegar

Vergam-me os erros cometidos

Aqui jaz quem foi vivido

Levando a carga de erros somados?

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 11/01/2014
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