AINDA, LESTO de: Osmarosman Aedo
Saio empurrando meus sessenta
Pelas ruas da cidade,
Como fossem vinte ou trinta
Do que ainda não tenho esquecido
Dos tempos em que puxava meus doze ou dezesseis
Sem a mínima ideia, que mais tarde,
Iria precisar de muito mais que energia que a que tinha
Para enfrentar o que agora pareço ter...
O quanto antes percebermos que temos
Além dos males que nos espreitam ( fragilidades humana ),
Campos inférteis para colonizarmos nossas semeaduras,
Mais estaremos preparados para enfrentarmos
Estas e outras dissidências.
Se de nada importamos nesta vida,
Estaremos dentro de uma estatística enumerada
E com data de validade descartável...
Basta-nos então, cônscios de que viemos, continuamos e paramos
E, darmos mãos, invés de costas.
Osmarosman Aedo
2.000 e Nós