Só Rizzo, cidade feliz?
Em sorriso tudo Zibeteia para todos os lados,
Steffanellos, Parzianellos, e seus ellos amarelos.
Todo mundo fica bobo Daroit para o dia,
Camionetando com a grana das lavouras;
Que sai do bolso de quem Silveira, Santos, Souza...
Não sei se é na Maria ou Nadiana
Mas tem gente que Sucolotteia com força
No rabo de quem não parla a mesma língua.
Conheci muita gente Frâncio de raiva e cara feia,
Pois a Pobreza Zedominguista assolou
Os bairros mais simples, biscateando as meninas.
E as madames, aos sobressaltos, saltos altos
Sofrem altos assaltos dos negros incantos.
Mas tem uns brandos, outros Brandãos;
Esses são os maiorais empedernidos...
Smaniottos e manias se alastram daninhos,
São ervas malditas que brotam da terra.
Muita gente foi embora e nunca mais Volpatto.
Eu sou um deles, pois sou Roberto de Souza; cruz! Cruzes!
Embora, de fumar, eu nunca tenha Gottardo.
Em Sorriso, uns são altos outros são Baggios,
Uns nojentos, chegam sujos De Rossi e fazendas
E não fazem nem a Barbieri e vão dormir com as esposas.
E, aí, há muitos negros nos Lombardos das frutas Silvestri
Elas ficam muito Alegretti com essas visitas,
E muitos dos gringos tem vontade de bater com um Martinelli
Na cabeça porronca dos tutti negris que chegam por ali
Pellgrini, sem ter nem eira nem beira na capoeira.
Quando uma fofinha leva uma fungada de um Pietro no cangote
A levam no médico e eles Bortocello novo e elas
Acabam casando como se fossem ainda Virggine.
Lá, uns levam ferro depois de velhos, outros são Ferronatos,
Apesar de tentarem se Guarnieri à sete chaves, todos levam.
Certa vez foi Ilario, Chagas Abrantes deu um rombo no orifício Ioppi.
Que dizem ter ficado Innamoratto, mas cego de raiva,
Mas o Chagas veio asim Di Mancini, como se não quisesse nada.
Quanta gente rica eu vi, dando Pinotti com as camionetas
E ficando todos Spenassattos no asfalto.
Na verdade, eu mesmo é que saí de Pinotti.
Cacá.