ÍNDIOS E BRANCOS

Dizem que, antigamente, desrespeito acontecia,

Entre os Índios e os brancos, que toda terra invadia,

E, aquele que fosse contra, certamente, falecia.

Falam que as correrias, que, nas aldeias, se davam,

O branco, de arma em punho, até crianças matavam,

E, desta carnificina, muito se deliciavam.

Eu não sei se é verdade, ou se conversa fiada,

O certo é que Índios, hoje, Vivem um conto de fada,

Toma pinga e tem dinheiro, e conquista a mulherada.

Mas, ainda há desordens, numa grande maioria,

Há desencontros e brigas, até mesmo entre etnias,

Todos só querem mais terras, como suas moradias.

O governo, por seu lado, dá, ao Índio, seu direito,

Mas, se fingindo inocente, eles querem de outro jeito,

Mesmo em terras divididas, nunca mudam de conceito.

E, assim, vai passando a vida, cobrando mais divisão,

Querem ter muitos direitos, E, pensam terem razão,

Índio e branco nunca entende, que somos todos irmão.

Separar terra e poder, não vai ajudar em nada,

Pelo contrário, vai ter, a vida, sempre aperreada,

E, talvez venha a faltar, de tudo em sua morada.

Se nós brancos for fazer o que Índio quer e faz,

Podem fechar as aldeias, o branco pode até mais,

Proíbe o Índio e não deixa, nem na cidade, andar mais.

Será um Deus nos acuda, se tal coisa acontecer,

Só macaxeira e banana, o Índio pode comer,

Andar nu e só de a pé, pois nem motor pode ter.

Melhor é fazer as pazes, deixar de desunião,

Índio, pode ter coragem, mas, não vence esta questão,

Se Índio tem dez guerreiros, brancos tem um batalhão.

Gedeão Cavalcante
Enviado por Gedeão Cavalcante em 30/12/2013
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