ÍNDIOS E BRANCOS
Dizem que, antigamente, desrespeito acontecia,
Entre os Índios e os brancos, que toda terra invadia,
E, aquele que fosse contra, certamente, falecia.
Falam que as correrias, que, nas aldeias, se davam,
O branco, de arma em punho, até crianças matavam,
E, desta carnificina, muito se deliciavam.
Eu não sei se é verdade, ou se conversa fiada,
O certo é que Índios, hoje, Vivem um conto de fada,
Toma pinga e tem dinheiro, e conquista a mulherada.
Mas, ainda há desordens, numa grande maioria,
Há desencontros e brigas, até mesmo entre etnias,
Todos só querem mais terras, como suas moradias.
O governo, por seu lado, dá, ao Índio, seu direito,
Mas, se fingindo inocente, eles querem de outro jeito,
Mesmo em terras divididas, nunca mudam de conceito.
E, assim, vai passando a vida, cobrando mais divisão,
Querem ter muitos direitos, E, pensam terem razão,
Índio e branco nunca entende, que somos todos irmão.
Separar terra e poder, não vai ajudar em nada,
Pelo contrário, vai ter, a vida, sempre aperreada,
E, talvez venha a faltar, de tudo em sua morada.
Se nós brancos for fazer o que Índio quer e faz,
Podem fechar as aldeias, o branco pode até mais,
Proíbe o Índio e não deixa, nem na cidade, andar mais.
Será um Deus nos acuda, se tal coisa acontecer,
Só macaxeira e banana, o Índio pode comer,
Andar nu e só de a pé, pois nem motor pode ter.
Melhor é fazer as pazes, deixar de desunião,
Índio, pode ter coragem, mas, não vence esta questão,
Se Índio tem dez guerreiros, brancos tem um batalhão.