num tem qui sê,nunhé!
...Sardade condo bate,
nunhá tramela que dê jeito…
-Abre portêra,sorta o gado,engenhoca espreme a cana,
galinha grita fazendo co-coó...co-có,
-O bicho relincha na coxêra, minino sai pra vê,
se for visita, mais água no feijão.
-Corre pra jinela, olha de meia jota, a sodade aperta o peito.
-Éh! Uma leva de cana, passa em cima do lombo da animar,
segue em dereção ao ingenhin.
-Minino segue atrás… o burro foge,
-Tropeiro grita: Êhia!
A chibata corre sorta no lombo do animar,que em silêncio,
segue cansado, sua missão de todo dia.
-Minino a galope segue o animar,com zói chein de lágrima,
vê aquilo, calado,sôfrego.
-Sente vontade de parar o sofrimento, o peão ,ispia de rabo de ôio…
-O menino sofre ao ver o ato acometido. .