num tem qui sê,nunhé!

...Sardade condo bate,

nunhá tramela que dê jeito…

-Abre portêra,sorta o gado,engenhoca espreme a cana,

galinha grita fazendo co-coó...co-có,

-O bicho relincha na coxêra, minino sai pra vê,

se for visita, mais água no feijão.

-Corre pra jinela, olha de meia jota, a sodade aperta o peito.

-Éh! Uma leva de cana, passa em cima do lombo da animar,

segue em dereção ao ingenhin.

-Minino segue atrás… o burro foge,

-Tropeiro grita: Êhia!

A chibata corre sorta no lombo do animar,que em silêncio,

segue cansado, sua missão de todo dia.

-Minino a galope segue o animar,com zói chein de lágrima,

vê aquilo, calado,sôfrego.

-Sente vontade de parar o sofrimento, o peão ,ispia de rabo de ôio…

-O menino sofre ao ver o ato acometido. .

Sissapoetisa
Enviado por Sissapoetisa em 29/12/2013
Código do texto: T4629240
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