O Rei das Pistas
Dia primeiro de maio, triste fato aconteceu,
Na Itália , Pista de Himola, dois acidentes se deu,
A trinta de abril, nos treinos, um piloto faleceu,
Sinal pro dia seguinte, Desespero absoluto,
O mundo cobriu de luto, Airto Senna morreu.
Cobriu-se o mundo de luto, E os prantos molharam o chão,
Milhares de fãs e amigos, em roda do seu caixão,
Peço a Deus que nos dê forças, pra nossa consolação,
Deus ouça nossos clamores, de lá da eternidade,
Dê benção e felicidade, pro ídolo desta nação.
Sento e sessenta e um prêmios, e três vezes campeão,
Agora leva consigo, o amor de toda nação,
Guardamos tuas bravuras, gravadas no coração,
Mesmo em país estrangeiro, com garra, peito e coragem,
Recebia a homenagem, com honras de campeão.
Sena, antes da largada, triste contemplava o céu,
Ninguém sabe o que sentia, na hora o rei do troféu,
Era uma voz lhe chamando, em formato de um suvéu,
Pra ir de encontro com a morte, depois de tantas conquistas,
A alma do rei das pistas, sorrindo, subiu pro céu.
Na hora em que contemplavas, ficou do mundo distante,
Ouviste a voz te chamando, de um lugar mais fascinante,
Tentou conservar a calma, sobre a luz clara e brilhante,
Depois ao bater no muro, que susto o Brasil sentiu,
Que lentamente atingiu, meu coração palpitante.
Gedeão Cavalcante