Companhia alenta
A noite que cai como uma risada de criança . Risada esta afogada em meio ao gracejo do humor negro, ao trocadilho sem graça e ao sarro. Sorriso forçado e ferido, com a marca da lâmina invisível impedindo-o a livre manifestação e reprimindo-lhe, quase que o isolasse, dos bons e belos prazeres de viver e sentir. Riso falho, quando não finitamente acanhado, que pede por uma quebra nos hábitos. Pede por um alerta de um querido, uma faísca de preocupação. Pede pela intonação da voz que lhe acalma e deixa-lhe a serenidade pura. O cenho desfranze, deixando a expressão nula na face tranquila. Essa ante preocupada e penosa que fingida e perversa. Toques e carícias irremediáveis, que deixam apenas o perdão pairando.